Criou-se uma comissão composta por:
Bento Manoel de Maraes Navarro,
Tenente Manoel Joaquim Lopes,
Capitão José Ribeiro de Camargo e
Francisco Gomes Botão.
E Após outra reunião, ficou certo que a Capela fosse construída à margem esquerda do rio Jaú e também a esquerda do córrego da Figueira e ainda que a área do povoado teria 40 alqueires. Então, em partes iguais, Francisco Gomes Botão e Tenente Manoel Joaquim Lopes doaram as terras.No dia 29 de março de 1852 o vigário de Brotas, Paulo Francisco de Paula Camargo, informava ao Presidente da Província que na sua freguesia encontrava-se em construção uma pequena capela no local denominado Jahu, à margem direita do Tietê.
Foram abertas duas clareiras: uma para a capela (onde atualmente encontra-se a Matriz) e outra para o cemitério (onde encontra-se a escola Major Prado).
O Dia da Assunção foi o escolhido para a celebração da primeira missa nessa capela, que era um simples rancho de pau-a-pique coberto com folhas de jeribá.
Bento Navarro seguiu para Itu onde adquiriu a imagem de Nossa Senhora do Patrocínio e a fez transportar através de um banguê até o povoado.
No dia 15 de agosto de 1853, o padre Francisco de Paula Camargo celebrou a missa com a participação da comunidade local e posteriormente benzeu o cemitério.
O primeiro pároco de Jahu, padre Joaquim Feliciano de Amorim Sigar e o Capitão José Ribeiro de Camargo demarcaram as ruas do povoado, que rapidamente cresceu. No entanto, o Povoado de Nossa Senhora do Patrocínio do Jahu necessitava de uma melhor acomodação para o exercício da fé católica.
Tenente Lourenço de Almeida Prado,
Tenente Antonio Manoel de Moraes Navarro,
Antonio Batista de Carvalho,
Antonio Benedito Campos de Arruda e
Florêncio Francisco da Silva.
A construção do terceiro templo iniciou-se em 1868. O material era transportado através de carros-de-boi e vinha de locais distantes, o que tornava trabalhoso e demorado o processo de construção. Materiais como cal, folhas de zinco e mármore, eram comprados em Rio Claro, que os encomendava na Província.
Mesmo sendo significativa, a doação póstuma de Bento Navarro não era o suficiente para o término das obras, o que fez com que as autoridades municipais fizessem várias solicitações junto ao governo da província, que forneceu quatro contos de réis para a retomada das obras. No entanto, os recursos ainda mostravam-se insuficientes, o que levou a Câmara da Vila do Jahu incluir no Código de Posturas diversos tributos especiais sobre a produção agrícola do lugar. “Assim, por arroba de café, fumo, algodão e açúcar que se exportasse, pagar-se-ia o imposto de 40 réis; 200 réis por cabeça de gado e 100 réis por cabeça de porco.”
Essa medida possibilitou a continuação das obras, que foram concluídas pelo padre José Firmino dos Santos no ano de 1888.
Porém, aquele templo não mais satisfazia as necessidades e as exigências do progresso local.